Ataques
Exército de Israel faz disparos em visita de diplomatas à Cisjordânia

A Organização das Nações Unidas (ONU) classificou como inaceitáveis os “tiros de advertência” realizados pelo exército israelense durante a visita de um grupo de diplomatas à localidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, declarou ontem (21) o porta-voz do chefe da organização, que pediu uma “investigação completa”.
“Esses diplomatas, incluindo o pessoal da ONU, foram alvo de tiros, sejam de advertência ou o que for... o que é inaceitável”, declarou Stéphane Dujarric, porta-voz da ONU à imprensa.
O exército israelense reconheceu que realizou disparos “de advertência” durante uma visita de diplomatas estrangeiros organizada pela Autoridade Palestina a Jenin.
Fontes diplomáticas indicaram que participavam da visita representantes de vários países, incluindo China, Japão, México, Países Baixos, Itália, Espanha e Romênia.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou ontem (21) que o exército “esmagou” os campos de refugiados no norte da Cisjordânia, no contexto de uma operação iniciada há meses contra milicianos palestinos. “Entramos simultaneamente nos campos de refugiados e os esmagamos”, declarou Netanyahu em uma coletiva de imprensa em Jerusalém, referindo-se à operação militar em larga escala em curso. (AFP)