Um homem foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (21), suspeito por armazenar conteúdos de pornografia infantil, no bairro Paraíso, em Alumínio. Conforme as primeiras informações, ele trabalhava como voluntário em uma Organização não Governamental (ONG), voltada para o atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

De acordo com o Ministério da Público de São Paulo (MPSP), o homem começou a ser investigado após três mulheres procurarem as autoridades. Todas relataram que foram vítimas de abusos praticado por ele há mais de 20 anos, quando ainda eram crianças. Em seus depoimentos, elas demonstraram preocupação ao descobrir que o acusado estava trabalhando como voluntário na ONG.

As mulheres ainda contam que o sujeito diversos aparelhos celulares, chips de diferentes operadoras, notebooks, computador e "uma gaveta trancada que ninguém pode chegar perto". À Polícia Civil, uma delas afirmou que teve um gatilho emocional ao descobrir que, no ano ado, sua prima também havia sido abusada pelo mesmo homem.

Diante deste cenário, um mandado de de busca e apreensão domiciliar foi expedido pela força policial, com o objetivo de recolher equipamentos eletrônicos de interesse da apuração. Em fevereiro deste ano, a ordem judicial foi cumprida, resultando na apreensão de dois notebooks, três celulares e um pendrive.

Segundo a Polícia Civil, os equipamentos foram submetidos à perícia técnica, cujos laudos identificaram 160 arquivos com conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes. Além disso, a equipe também constatou o o o, por pelo menos nove vezes, a sites relacionados à pornografia infantil.

O indivíduo foi denunciado pelo MPSP por infração ao artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A ordem de prisão foi decretada pelo desembargador João Augusto Garcia, da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, após uma medida cautelar protocolada pela promotora Beatriz Granzo Siqueira Pereira.

O homem, por sua vez, foi encaminhado à Delegacia de Polícia, onde foram adotadas as medidas de polícia judiciária. Ele permanece à disposição do Poder Judiciário.