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Crime

Polícia conclui investigação da morte de jovem encontrada carbonizada

Jovem desapareceu em novembro de 2024 e foi encontrada morta em carro incendiado

22 de Maio de 2025 às 11:30
Da Redação [email protected]
Relacionamento abusivo e provas técnicas embasaram a investigação conduzida pela DDM
Relacionamento abusivo e provas técnicas embasaram a investigação conduzida pela DDM (Crédito: Reprodução/Redes Sociais)

A Polícia Civil divulgou, na manhã desta quinta-feira (22), a conclusão dos laudos periciais abertos para investigar a morte de Michele Pedroso Gavioli, de 26 anos, assassinada pelo ex-companheiro em novembro de 2024.

Segundo a Polícia Civil, o parecer técnico confirmou que o corpo encontrado carbonizado no interior do veículo era de Michele Pedroso Gavioli. O inquérito policial, investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itu, foi relatado e encaminhado ao Poder Judiciário, que adotará as medidas cabíveis.

O suspeito de ser o autor do crime está detido em uma unidade do sistema prisional, onde aguarda julgamento.

 

Relembre o caso


A jovem desapareceu em 16 de novembro de 2024. O carro dela foi encontrado queimado na rodovia Castello Branco (SP-280), em Sorocaba, no mesmo dia, com um corpo carbonizado no interior do veículo.

Estranhando o sumiço, o pai de Michele foi até a casa dela, no bairro Cidade Nova, e encontrou manchas de sangue. Ele então ligou para a Guarda Civil Municipal (GCM), relatou o desaparecimento da filha e apontou a possibilidade de o namorado tê-la assassinado.

No local, os guardas observaram vestígios de sangue no corredor, no batente da porta de um quarto e em um facão. O objeto e um celular foram apreendidos.

Os agentes também obtiveram imagens de câmeras de segurança que mostram o casal chegando à residência da mulher na madrugada do dia 16, um sábado. Após cerca de uma hora, o acusado aparece saindo com a namorada aparentemente inconsciente no colo, a coloca no carro dela e retorna à residência. Em seguida, sai novamente, fecha o portão, entra no veículo e vai embora.

Diante dessas evidências, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itu abriu inquérito para investigar a denúncia e pediu a prisão do rapaz. Com a repercussão do caso, ele fugiu para o Rio de Janeiro, onde foi capturado em 19 de novembro. Atualmente, segue à disposição da Justiça.

Na época do desaparecimento, uma irmã de Michele contou que o casal estava junto há cerca de cinco meses e vivia um relacionamento conturbado. Segundo ela, a relação era marcada por brigas, ameaças e violência psicológica contra a jovem, motivadas pelo ciúme excessivo do suspeito.